A vida de nossa matriarca Rachel foi curta, mas intensa como uma chama que arde e queima intensamente antes de ser consumida. Foi marcada pelo grande amor que a unia a Jacob, nosso terceiro patriarca, e por muito sofrimento até conseguir conceber. Ela, que iria deixar este mundo ao dar à luz a seu segundo filho, Benjamin, e que, pela Vontade Divina estava destinada a habitar um túmulo isolado para poder testemunhar o sofrimento de seus filhos - o Povo Judeu, foi quem nos legou a capacidade de envolvimento e de auto-transcendência. Apesar de, além dela, Jacob ter tido mais três esposas - Léa, Bil'há e Zilpá, foi Rachel aquela a quem mais amou. O sentimento que os unia, afirmam os Livros Sagrados, foi um dos mais intensos que já houve, tão profundo e perfeito que é usado para simbolizar o amor entre D'us e o Povo de Israel. Segundo os textos místicos, era uma união perfeita, e o vínculo que os unia era o mais forte que pode existir entre dois seres humanos. Na Cabalá, Rachel ...