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Mostrando postagens de julho, 2009

Gênesis - Bereshit 1:26

E disse D'us: Façamos homem à nossa imagem segundo a nossa semelhança; e que domine sobre o peixe do mar e sobre a ave dos céus, e sobre o quadrúpede e em toda a terra, e em todo réptil que se arrasta sobre a terra!(Gênesis 1:26) Para justificar a teoria "deus pai, deus filho e deus espiríto santo" os missionários fazem uso corrente deste versículo para justificar Jesus, de Nazaré para os judeus. Maquiavelicamente dizem que "façamos" se refere a D'us e Jesus (sentado ao lado) negando a unicidade de D'us. As dúvidas que geralmente são suscitadas por este versículo são: a - Com quem D'us estava falando? Com certeza não era com Yeshua! A Torá quer dizer (D'us não o permita) que há mais de um D'us? Alguns dizem que D'us estava falando com os anjos - mas quem mencionou os anjos? Outros dizem que era um exercício de humildade. Mas D'us é humilde? Por que deveria ser? Existe uma explicação simples e uma interpretação coerente para este v...

O livro de Raziel

ADÃO: O livro de Raziel Depois de ser expulso do Paraíso Adão orou a Deus com as seguintes palavras: – Ó Deus, Senhor do mundo! O senhor criou o mundo inteiro para honra e glória do Poderoso, e fez da forma que lhe agradou. Seu reino é por toda a eternidade, e seu reinado por todas as gerações. Nada lhe está oculto, e nada escondido dos seus olhos. O senhor criou-me como obra das suas mãos, e estabeleceu-me como governante sobre as suas criaturas, para que eu exercesse domínio sobre as suas obras. Porém a ardilosa e execrável serpente seduziu-me com desejo e com lascívias; seduziu, é verdade, a esposa do meu coração. O senhor, no entanto, não revelou-me o que sobrevirá a meus filhos e às gerações depois de mim. Sei muito bem que nenhum ser humano é capaz de ser íntegro aos seus olhos. E que é minha força para que eu me coloque na sua presença com rosto impudente? Não tenho boca com que falar nem olho com o qual ver, pois verdadeiramente pequei e cometi transgressão, e por causa do...

Onde estão as provas da existência de Jesus?

Aproveitando o filme A PAIXÃO, produzido pelo católico fundamentalista Mel Gibson, que está, por um lado aumentando nos judeus a paranóia anti-semítica e, por outro, deixando os bispos e as freiras em estado de excitação permanente, retomo uma reflexão já antiga sobre o mito da existência de Jesus. Rogo aos leitores que não se deixem abater antes do tempo, pois afinal de contas, se aquilo é apenas um filme, isto é apenas um artigo ilustrativo sobre as evidências de que Cristo, esse gigantesco mito, nunca existiu. Para não acharem que digo coisas de outro mundo ou de inspiração demoníaca, lembrem-se das palavras do velho Papa Pio XII proferidas em 1955, no Congresso de História em Roma: “Para os cristãos, o problema da existência de Jesus Cristo concerne à fé e não à História”. Não tenho a mínima intenção de alterar uma vírgula nos tratados de vossa fé nem nos abismos de vossa ignorância, apenas pretendo transmitir estas notícias aos poucos estudiosos e pesquisadores que têm soberania d...

Kipá

Há alguém acima de você O significado da palavra kipá é "arco", que fica compreensível quando pensamos em seu formato. A kipá é um lembrete constante da presença de D'us. Relembra o homem de que existe alguém acima dele, de que há Alguém Maior que o está acompanhando em todos os lugares e está sempre o protegendo, como o arco, e o guiando. Onde quer que vá, o judeu estará sempre acompanhado de D'us. Nossos sábios afirmam que cobrir a cabeça também está associado à humildade, pois nos lembra que existe algo acima de nossa cabeça (nosso intelecto): D'us. A kipá deve estar sempre sobre a cabeça, lembrando que há alguém acima de nós observando todos nossos atos. Isso faz com que reflitamos mais sobre nosso comportamento e nossas ações. O Talmud, no tratado de Shabat, traz a passagem, "Hicon licrat Elokecha Yisrael", "Prepare-te diante de seu D'us, Israel".

Reencarnação de Almas

O tema de guilgul neshamot, reencarnação de almas, não é mencionado explicitamente na Torá. No Zôhar, por outro lado, em Parashat Mishpatim, os segredos da reencarnação são discutidos exaustivamente. São então mais detalhados pelo Rabi Yitschac Luria (Ari), em um livro dedicado a este assunto, Shaar Haguilgulim, o Portal da Reencarnação. Há uma razão para não encontrarmos qualquer menção explícita de reencarnação no Tanach (somente por meio de insinuações e pistas). D'us deseja que o homem seja completamente livre para fazer aquilo que deseja, para que possa ser totalmente responsável por suas ações. Se alguém soubesse explicitamente que com certeza reencarnaria se deixasse de retificar suas ações, poderia permanecer indiferente e apático. Poderia deixar de fazer todo o possível para acelerar sua evolução pessoal. Acreditando que não poderia ter qualquer influência no curso de sua vida, talvez renunciasse à toda responsabilidade, e deixasse tudo nas mãos do "destino." Em ...

Pirkei Avot

Pirkei Avot / Ovos ou Ética dos Pais (do hebraico פרקי אבות, "capítulos dos pais")é o nome de um tratado da Mixná composto de máximas éticas dos rabinos do período mixnaico. Dividido em cinco capítulos, os primeiros quatro capítulos contém os ensinos dos sábios desde Simão, o Justo (século III a.C.) até Judá haNasi (século III d.C.), redator da Mixná. Estes aforismos centralizam-se na conduta ética e social, enfatizando a importância do estudo da Torá Nome Avos (com ênfase na segunda sílaba) é considerada a pronúncia mais acurada da palavra no hebraico mixnaico. No entanto, outras duas versões são comumente utilizadas hoje em dia: Avot é utilizada na pronúncia sefardita do hebraico, além do atual hebraico moderno israelense. Ovos (com ênfase na primeira sílaba) é utilizado no iídiche e, por vezes, na pronúncia asquenazita do hebraico. Avot significa "pais" ou "patriarcas". Neste caso, também pode ser traduzido como "anciãos" ou "sábios"...

Templários

Ordem dos Templários A Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão (em latim "Pauperes commilitones Christi Templique Solomonici"), vulgarmente conhecida como Ordem dos Templários ou Ordem do Templo (em francês "Ordre du Temple" ou "Les Templiers"), foi uma das mais famosas Ordens Militares de Cavalaria[1]. A organização existiu por cerca de dois séculos na Idade Média, fundada no rescaldo da Primeira Cruzada de 1096, com o propósito original de assegurar a segurança dos muitos cristãos que voltaram a fazer a peregrinação a Jerusalém após a sua conquista. Oficialmente aprovada pela Igreja Católica em torno de 1129[2], a Ordem tornou-se uma das favoritas da caridade em toda a cristandade, e cresceu rapidamente quer em membros quer em poder. Os cavaleiros templários, em seus característicos mantos brancos com a cruz vermelha, estavam entre as mais qualificadas unidades de combate nas Cruzadas[3]. Os membros não-combatentes da Ordem geriam u...