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Mostrando postagens de julho, 2010

Talmud

ETIMOLOGIA DA PALAVRA MISHNÁ A palavra Mishná significa literalmente "repetição" e também "estudo", "ensinamento", já que o ensino fazia-se oralmente, com base apenas na repetição. Dá-se este nome à compilação da doutrina tradicional judaica pós-bíblica, em especial à sua parte jurídico-religiosa. Por isso o vocábulo Mishná, que indica a Lei oral, se opõe à palavra Micrá que representa a Lei escrita, a Bíblia, especialmente sua primeira parte, o Pentateuco. Não é de estranhar, pois, que R. Natan ben Iehiel, em seu Aruch, dissesse que se chamava Mishná(*) porque era a segunda Lei, o que coincide com a tradução que gregos e latinos dão da palavra, mediante o vocábulo "deuterosis". (*) Dessa mesma radical deriva o numeral "dois", em hebraico shnáim. -------------------------------------------------------------------------------- FORMAÇÃO DA MISHNÁ A formação do "código" que hoje conhecemos por Mishná teve lugar exclusivamente na ...

Cremação no Judaismo.

A cremação é proibida no Judaísmo porque a morte envolve mais que apenas um corpo. Trata-se da alma. Devido ao custo elevado do enterro — caixão, matseivá (lápide), terreno no cemitério, ou movidos simplesmente por um desejo pessoal — muitos judeus estão optando pela cremação. Qual a posição judaica? O Judaísmo permite apenas o enterro. A fonte para isso é a Torá, onde D’us diz a Adam: "Retornarás ao solo, pois foi do solo que foste feito" (Bereshit 3:19). O Judaísmo não somente proíbe expressamente a cremação, como insiste num enterro muito simples diretamente no chão. Com a morte, a alma passa por uma dolorosa separação do corpo, que até então a tinha abrigado. Este processo de separação ocorre conforme vai ocorrendo a decomposição do corpo. Quando o corpo é enterrado, desintegra-se lentamente, fornecendo desta forma um conforto à alma que está se liberando do corpo. Esta decomposição é fundamental, e é por isso que a Lei Judaica proíbe embalsamar ou enterrar em um mausoléu...

O nome Eterno

Bendizei, ó minha alma ao Eterno, e tudo que há em mim bendiga seu santo nome. [Sl 103-1] Venho a muito vendo como as pessoas que se julgam conhecedoras do nome do Altíssimo fazem dele um uso muito errado. O santíssimo nome do Eterno escrito na sagrada Tora é estas são as letras mais sagradas de todo o mundo visível nelas está à formação do Eterno manifesto o Aleph revelado. Para que se possa entender o nome do Altíssimo é muito necessário que se estude e compreenda os ensinamentos de nossos mestres e sábios cabalistas e talmudistas são muito importantes também se estudar toda Tora todos os profetas e todos escritos para sabermos realmente tudo que se pode saber sobre estas letras. Deve se, portanto todo místico que ama o nome do Eterno gravar este nome na sua mente tendo cuidado ao lembrar perto de lugares impuros e ídolos, este nome não tem vogal, pois é o puro Alep expandida. Vamos então honrar o nome do nosso D’us Eterno para que venha sabedo...

Calendario lunar

Calendário judaico ou Hebraico (do hebraico הלוח העברי) é o nome do calendário utilizado dentro do americanismo para a determinação da data das festividades, dos serviços religiosos e de outros eventos da comunidade. O calendário hebraico é um calendário do tipo lunar baseado nos ciclos da Lua, composto alternadamente por 12 ou 13 meses de período igual ao de uma lunação, de forma a que o primeiro dia de cada mês é sempre o primeiro dia de lua nova. Nos tempos bíblicos a determinação dos tempos era realizada pela observação direta de testemunhas designadas para este fim, método seguido pelos Caraítas até os dias de hoje, os quais determinam o primeiro mês do ano como Abib. O método atual entre os judeus rabínicos no entanto é um calendário fixo criado devido à necessidade de um calendário permanente para comunidades que vivessem fora de Israel. Este calendário tem base lunar, mas ajusta-se pelo calendário solar (enquanto o Calendário antigo ajustava-se pela maturação da colheita) para ...